Postado em 27/01/2020
Você sabia que a audiodescrição é tida como uma forma de tradução audiovisual intersemiótica pelos Estudos da Tradução? Esse mecanismo de acessibilidade é voltado para pessoas que tenham qualquer tipo de deficiência visual, caracterizando um público-alvo bastante diverso, o que deve ser considerado na hora em que o profissional estiver trabalhando no produto.
Embora, em geral, esse recurso seja direcionado ao público com deficiência visual, pode beneficiar pessoas com deficiência intelectual, com dislexia e também idosos. Na maioria das vezes, ele é utilizado em produtos e serviços culturais, educacionais e de entretenimento, através da disponibilização de descrições de diversas formas, permitindo um acesso maior e preenchendo uma lacuna que esses produtos e serviços tinham para contemplar a todos.
A distribuição desse método pode ser feita mixada ao áudio original de filmes, distribuída em fones receptores em teatros, acessada por meio de texto pelos softwares leitores de tela em livros digitais, disponibilizada em audioguias etc.
Nas redes sociais, é cada vez mais comum encontrarmos o uso de hashtags como #pracegover ou #pratodosverem, com descrições de imagens para tornar a internet mais acessível a todos.
E já é lei! Desde 2014, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) determinou que todos os projetos de produção audiovisual financiados com recursos públicos devem ter legendas descritivas, audiodescrição e libras (Língua Brasileira de Sinais).
O curso de Pós em Tradução Audiovisual de Inglês da FMU tem, em sua grade curricular, uma disciplina que aborda esse assunto de forma completa.
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