Postado em 09/05/2017
Nos esportes coletivos, a mesma proximidade que reúne atletas é capaz de criar um ambiente para uma série de infecções de pele contagiosa. As informações são do site Área de Treino.
De acordo com o próprio
site, os dermatologistas estão incitando os companheiros e treinadores para que
estejam cientes das condições de pele mais comuns causadas por bactérias, vírus
e fungos que ocorrem em atletas e educá-los sobre como prevenir um surto
generalizado.
?As pessoas acham que os
problemas dermatológicos são inofensivos, mas, no caso dos atletas, podem
comprometer a participação e o desempenho em competições?, explica Gilvan
Alves, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Distrito Federal.
Outro ponto muito discutido
por especialistas: os esportistas já possuem uma desvantagem, que é o suor.
Isto acontece porque a transpiração deixa a pele mais fina e reduz a barreira
cutânea.
A verdade é que são os maus
hábitos que levam ao surgimento dos fungos. O atleta, por exemplo, sai da
piscina e continua com o calção molhado por muito tempo; ou o jogador de
futebol que disputa uma partida inteira e, ao fim, não retira a chuteira,
deixando que o pé, molhado pelo suor e quente por causa do desgaste físico,
seja o ambiente perfeito para o desenvolvimento das micoses.
Outro problema bastante
comum entre os esportistas é o surgimento de calos. O trauma crônico causado
pela repetição de movimentos que deixam a pele em atrito com outro instrumento não tem tratamento, mas pode sumir caso o exercício seja interrompido.
Um pouco
mais grave que as micoses e os calos são as lesões traumáticas oriundas de
colisões ou esbarrões também são comuns entre os atletas e praticantes de
atividade física, devido à própria natureza de alguns esportes. Nesse caso, é
preciso ficar de olho nas pequenas escoriações e vermelhidões. No entanto, se o
ferimento for grande, deve-se consultar imediatamente um dermatologista.
*Com informações do site Área de Treino e do
site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.