Postado em 20/01/2020
Assunto que deixa os familiares angustiados, por não saber se isso é apenas uma fase e, em caso positivo, a duração dessa fase e como proceder. Enfim, esse assunto é mais complexo do que deveria e, adicionalmente, cada criança tem sua história, o que repercute sobre a forma de tratamento.
Algumas são extremamente seletivas, outras oscilam momentos de boa ingestão alimentar com períodos de recusa de alimentos. Em alguns casos, a recusa já começa na fase de introdução alimentar, quando o bebê não consegue interpretar e coordenar os sinais emitidos pelos cinco sentidos diante de alimentos novos.
A seguir, seguem algumas dicas que não vão fazer milagres, mas podem ajudar os familiares a lidar um pouco melhor nesses casos.
- Regra de ouro: sempre que possível, coma com o seu filho.
- Sirva as refeições à mesa, evitando rodar a casa com o prato para alimentar seu filho.
- Evite usar estratégias como enganar, forçar a abertura da boca com a colher, subornar, adular.
- Introduza novos alimentos no cardápio diário.
- Ofereça alimentos conhecidos de uma maneira diferente. Exemplo: o couve-flor pode ser oferecido cozido no vapor, como uma farofa ou como um falso purê de batata.
- Sirva porções pequenas e espere que a criança peça para repetir.
Atenção: a identificação e o tratamento precoce da recusa alimentar são fundamentais para a saúde do seu filho e a alegria de toda a família.