Postado em 29/03/2017
De modo geral, são os exercícios aeróbios que surtem o efeito de melhorar condicionamento físico. A razão se dá porque estes envolvem grandes massas musculares, movimentadas de forma cíclica, de baixa a moderada intensidade. Quanto ao tempo, a frequência de realização é de três a cinco vezes por semana, por um período de tempo mais longo, entre 30-60 minutos.
Na matéria publicada pelo
site Portal da Educação Física, com informações do Webru, o destaque é que a
avaliação funcional pela ergoespirometria deve ser o método de escolha nestes
casos.
Mas isto não impede que haja
a prescrição de treinamento para o corredor, anteriormente com o teste de
esforço convencional, utilizando-se a medida direta de frequência cardíaca,
registrada pelo eletrocardiograma no repouso e no pico do exercício, a partir
de cálculos indiretos ou de fórmulas.
São diversos os métodos de
avaliação física para diagnósticos, investigação e estratificação de risco de
eventos. Por isso, a história, o exame físico e o eletrocardiograma são
responsáveis por praticamente 50% das hipóteses diagnósticas corretas. Todo corredor com mais de 35 anos de idade ou
que tenha apresentado algum evento durante o treinamento físico deve ser
submetido à investigação de isquemia e problemas cardíacos.
O teste ergométrico, a
cintilografia miocárdica e, quando
necessário, a cinecoronariografia, devem ser os exames indicados.
Vale ressaltar que a
prevenção é o único tratamento dos eventos durante os treinos. Em muitos casos
há sintomas premonitórios como a síncope, palpitações e dor torácica. A
história familiar de eventos em jovens corredores e anormalidades clínicas e
eletrocardiográficas impõe investigação rigorosa. Com isso, pode-se concluir a grande importância destes exames prévios nos
corredores, com o intuito de acidentes nos treinos e competições.
Matéria publicada no site
WebRu, com informações do Portal da Educação Física