Postado em 29/01/2021
Não é de hoje que as vacinas representam, além de um avanço científico, um dos meios mais seguros e eficazes de combater doenças. Hoje em dia, a vacinação continua sendo uma aliada poderosa contra a proliferação de algumas doenças infectocontagiosas. Vamos falar um pouco mais sobre a importância das vacinas para a saúde pública.
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan; e o imunizante da Oxford com a AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Agora, é só esperar a sua vez na fila de vacinação chegar!
Como as vacinas funcionam no organismo?
O termo vacina foi ouvido pela primeira vez no século XVIII, cunhado pelo cientista inglês Edward Jenner durante o surto de varíola. Por isso, a palavra vacina é derivada do nome científico da varíola bovina: Variolae vaccinae.
As vacinas são feitas à base de micro-organismos da própria doença. Esses micro-organismos são enfraquecidos ou mortos, e isso caracteriza as duas categorias de vacinas existentes, que são:
• Vacinas atenuadas: são aquelas que, em sua composição, apresentam vivos os micro-organismos responsáveis pela doença, mas eles são atenuados por procedimentos no laboratório. Pode-se citar como exemplos dessas vacinas a da BCG e a da tríplice viral.
• Vacinas inativadas: são feitas com partes dos micro-organismos causadores da doença, inativados. São exemplos desse tipo de vacina as de hepatite, as de meningite e a de febre tifoide.
É importante lembrar que as vacinas são seguras precisamente porque, para serem liberadas, elas passam por testes clínicos rigorosos, e, mesmo com a liberação, continuam sendo monitoradas de maneira constante por cientistas, por pesquisadores e por órgãos reguladores.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) diz que as vacinas agem da seguinte forma:
“Interagem com o sistema imunológico para produzir uma resposta imunológica semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causam a doença nem colocam a pessoa imunizada em risco de possíveis complicações.”
Vejamos alguns benefícios das vacinas para os indivíduos e para a sociedade:
• Blindagem do organismo contra doenças perigosas para a saúde.
• Proteção individual e coletiva, ou seja, por meio da vacinação, conseguimos nos resguardar e, também, proteger aqueles que mais amamos.
• Redução das doenças contagiosas e de suas consequências.
• Chances de erradicar doenças. Um bom exemplo disso é a varíola, que, em 1980, foi considerada erradicada, graças à imunização em massa.
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A importância da vacinação para a saúde pública
Não é de hoje que as vacinas são responsáveis pelo controle de doenças que poderiam causar a morte de milhares de pessoas, por exemplo: sarampo, rubéola, coqueluche, poliomielite, entre outras.
Atualmente, o Brasil tem um sistema de vacinação eficiente, que conta com um alto índice, com mais de 90% das crianças vacinadas, sendo possibilitado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Porém, esse índice tem demonstrado queda de uns tempos para cá, por conta das descrenças acendidas pelo movimento antivacina, que ganhou maior disseminação com as redes sociais digitais.
Por sua vez, esses movimentos utilizam de notícias falsas (fake news) para descredibilizar as autoridades científicas, e isso pode caracterizar uma ameaça para o sistema de vacinação brasileiro, que já ajudou a poupar muitas vidas.
As vacinas continuam sendo a melhor forma de prevenção contra algumas doenças que debilitam a saúde da população. Assim, a vacinação é uma forma de proteção individual e coletiva, por isso, é muito importante para preservar a saúde e o bem-estar da população.
Agora, que já sabemos sobre o impacto positivo da vacinação, temos de trabalhar em conjunto para disseminar conhecimento e informações verdadeiras, e, dessa maneira, conscientizar aqueles que estão ao nosso redor sobre a importância da vacinação.