Postado em 26/10/2020
Desde julho, as academias seguem funcionando em São Paulo, mas se engana quem ache que elas são aquelas da realidade pré-pandemia. A maioria das academias adotou protocolos rigorosos que garantem o retorno seguro à atividade física, hábito tão essencial para manter a saúde em dia.
Professores com equipamentos de proteção individual (EPIs), todo mundo de máscara e distanciamento social: esse é o novo cenário das academias que estão seguindo à risca os protocolos de segurança. Para que as medidas determinadas pelas autoridades sanitárias fossem seguidas, houve a necessidade de repensar a rotina dos clientes, desde a entrada até a saída da academia.
A ida, agora, é agendada por telefone ou pelo aplicativo da academia, o distanciamento estipulado é de 4 metros entre as pessoas, e uma limpeza específica para combate a vírus no ambiente acontece diariamente. Além disso, os dispensers de álcool em gel e a obrigatoriedade da máscara fortalecem o combo de medidas que tornam o ambiente 100% controlado.
Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Oslo, na Noruega, analisou as taxas de contaminação de coronavírus dentro de cinco academias. Para isso, a pesquisa acompanhou 3.764 pessoas, com idades entre 18 e 64 anos, sem comorbidades relevantes.
Dos participantes, 1.896 voltaram a treinar na academia, ao passo que 1.868 ficaram afastadas das atividades. Do grupo que retornou, 80% das pessoas usaram as instalações pelo menos uma vez no período, e 40% delas foram mais de seis vezes.
Os resultados do estudo comprovaram que apenas um indivíduo foi contaminado por coronavírus, e ele não fazia parte do grupo que frequentou a academia. Para os líderes do trabalho, as medidas de segurança, principalmente o distanciamento, foram fundamentais para que não houvesse transmissão.
Isso significa que, tomando os cuidados adequados e seguindo as regras de segurança impostas pelas autoridades de saúde, é possível voltar a frequentar academias.