Postado em 18/05/2017
Reconhecido como síndrome da fadiga crônica, o overtraining é acarretado pela diminuição do desempenho do atleta, gerado pelo estresse do treinamento. Isto porque não há um tempo necessário para a recuperação adequada do organismo.
Essa situação tem se tornado
muito comum entre os atletas submetidos a grandes volumes de treinamento
seguidos por um tempo insuficiente de recuperação.
Segundo o "Portal Sua
Corrida", o overtraining desencadeia uma série de alterações metabólicas,
comprometendo os sistemas cardiovascular, neuroendócrino, imune e
musculoesquelético.
Os fatores de risco incluem
treinamento de alta intensidade com períodos de recuperação insuficiente,
aumento abrupto no volume de treinamento, intervalos reduzidos entre
competições e rotina monótona de treinamento.
Vale dizer que a situação de
overtraining pode causar fadiga muscular, lesões musculares e fraturas ósseas
(fraturas por estresse). Portanto, a prevenção deve ser feita com uma avaliação
criteriosa do atleta antes do início do treinamento o que inclui avaliação
clínica completa e exame físico criterioso (avaliação aeróbia e anaeróbia,
teste de força e equilíbrio muscular, avaliação na atividade específica e
determinação do gasto calórico na atividade específica).Em complemento a isso,
algumas regras devem ser adotadas durante os dias de treinamento:
- Correr sobre superfícies planas e firmes, porém não muito duras.
- Evitar a utilização do mesmo par de tênis nos treinamentos em dias consecutivos.
- Aquecer antes do início das corridas.
- Praticar regularmente exercícios de alongamento, dando atenção particular aos músculos dos membros inferiores.
- Manter um período adequado de recuperação após treinamentos longos.
- Treinar outras regiões do corpo além dos membros inferiores.
- Evitar sobrecarga nos dias de fadiga acentuada ou nos períodos de recuperação de lesões.
**Texto com informações do ?Portal Sua Corrida?.