Postado em 19/08/2016
Ao terminar a natação dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, versão 2016, há que se refletir sobre alguns pontos importantes:
1- Jamais se utilizou tanto a ciência do esporte ? quase todos os países que competiram nos jogos estavam com estudiosos no setor de treinamento esportivo, psicologia, biomecânica e fisiologia. Não existe mais uma performance sem união com os estudos.
2- As diferenças diminuíram ? em um bom percentual das provas, a diferença entre o primeiro e o oitavo tempo do mundo ficaram muito apertadas. Nas provas de velocidade, então, quase todos estavam na diferença de um segundo.
3- Os talentos ainda existem ? nomes como Michael Phelps, Katinka Hosszú, Adam Peaty e Katie Ledecky provam que ainda temos que reverenciar os mais habilidosos e, por que não, criarmos outros estudos sobre o treinamento desportivo. Eles provam que tanto o planejamento quanto a periodização devem acompanhar esta evolução. Alguns deles fazem o mesmo que todos, só que com outros tempos. Temos que criar novas teorias para esses espetaculares resultados.
4- A natação brasileira poderia apresentar melhor resultado ? não faltam treinadores nem nadadores. É necessário estudar mais e achar o melhor caminho para o momento da pressão competitiva.
Encerro este breve relato constatando a necessidade da capacitação cada vez maior nos aspectos da ciência do esporte. Os cursos que acontecem para a evolução do conhecimento são e serão mais do que necessários para a continuidade do progresso esportivo competitivo.
Aguardo vocês nos cursos de especialização, na esperança de provocar, incentivar e estimular novos conceitos e reflexões para um esporte limpo e cada vez melhor.
Saudações aquáticas,
Profº Alberto Klar