Postado em 26/12/2019
A diminuição da densidade mineral óssea é uma das principais alterações observadas durante o envelhecimento, levando a condições conhecidas como osteopenia e osteoporose. A consequência desse processo é a diminuição da densidade mineral óssea e o aumento do risco de fraturas, hospitalização e morte em pessoas idosas.
Hoje sabemos que a prática regular de exercício físico é considerada um meio não farmacológico de prevenção e tratamento da osteopenia e da osteoporose, melhorando não apenas a resposta osteogênica óssea, mas também a autonomia funcional e a qualidade de vida dos idosos.
Mas, afinal, qual modelo de exercício seria mais eficiente para minimizar esse processo: o exercício aquático (praticado na piscina) ou o exercício fora da piscina, como esteira, bicicleta ergométrica e treinamento resistido?
Essa pergunta foi respondida por um estudo de meta-análise publicado recentemente, que comparou os efeitos de atividades dentro da piscina (ADPs) e de atividades fora da piscina (AFPs) na massa óssea. Os pesquisadores concluíram que as AFPs são mais eficientes que as ADPs. Entretanto, as ADPs, quando realizadas em doses adequadas (alta intensidade, frequência semanal e duração por muitos meses), são muito melhores do que não fazer nada.
Considerando que muitos idosos não conseguem praticar atividades de maior impacto (como corrida) ou não gostam do treinamento resistido, as ADPs poderiam ser uma estratégia muito interessante para minimizar a perda de densidade mineral óssea em pessoas idosas.
Inscrições Abertas para o curso de Pós-graduação em Natação e Atividades Aquáticas