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É possível se prevenir do coronavírus através da alimentação?

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Postado em 07/04/2020

Em épocas de desespero em massa como a que estamos vivendo hoje por conta da Covid-19, diversas fakes news surgem. A mais recente é que existem alimentos ou nutrientes milagrosos que evitam ou tratam o paciente contaminado pelo coronavírus. “A imunidade é formada por um conjunto de fatores que atuam contra diferentes doenças, vírus e bactérias. Não podemos elencar um único alimento ou uma vitamina para resolver um problema de saúde”, aponta o infectologista Hélio Bacha, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, à agência Einstein.

    Por outro lado, uma dieta balanceada como um todo ajuda o organismo a se manter preparado contra invasores. “Se o indivíduo se alimentar corretamente, seu sistema imunológico estará competente, independentemente do tipo de infecção”, afirma a nutricionista Deise Cristina Caramico, professora do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, em entrevista à SAÚDE.

    É importante investirmos em fontes de todos os nutrientes, porém, alguns dão aquela força especial. Eles favorecem os glóbulos brancos, que são as nossas células de defesa. Saiba quais são e onde eles se encontram:

- Proteínas: alimentos de origem animal (carne vermelha e branca, leite, ovos) e leguminosas (feijão, soja, ervilha, grão-de-bico). “Recomendo comer leguminosas junto com cereais, como arroz e milho, para que um complemente o outro”, ensina Deise. Essa mistura fornece aminoácidos de ótima qualidade.

- Magnésio: leguminosas, oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas) e verduras folhosas.

- Selênio: a principal fonte é a castanha-do-pará (ou castanha-do-brasil).

- Vitamina A: está presente em fontes de gordura (queijo, gema do ovo) e em vegetais de coloração alaranjada, como manga, mamão e cenoura.

- Vitamina C: o micronutriente mais famoso quando citamos imunidade é ofertado por frutas cítricas (laranja, mexerica, maracujá, limão, abacaxi).

- Complexo B: “É composto por várias vitaminas disponíveis em todos os grupos. Então, é necessário ingerir um pouco de cada”, raciocina a nutricionista Deise. Vale lembrar que a B12 é encontrada apenas naqueles de origem animal. Por isso, os veganos precisam considerar suplementos, com orientação profissional.

- Zinco: carnes de todos os tipos, principalmente a vermelha, derivados de animais e frutos do mar.

O papel da microbiota intestinal

Os probióticos e os prebióticos também têm sua importância nessa história. Além de fortalecer a imunidade, eles estimulam sua atuação.

Os probióticos são micro-organismos que colonizam nosso intestino e promovem diferentes benefícios. Eles fazem parte da composição de iogurtes e leites fermentados. Já os prebióticos são, digamos, a comida dos micro-organismos que integram a microbiota. Estamos falando das fibras da cebola, da aveia e por aí vai.

E os suplementos alimentares?

Na época em que a gripe se torna mais comum, a procura por suplementos de vitaminas nas farmácias, principalmente da vitamina C, costuma aumentar. É possível que o mesmo aconteça na pandemia atual.

A professora Deise explica que só é necessário lançar mão desses produtos caso haja diagnóstico de algum nutriente em falta. “Se a alimentação de uma pessoa é balanceada, ela já recebe esses elementos nas quantidades suficientes para manter a boa performance do sistema imune”, assegura.

A recomendação para quem não tem um cardápio bacana é, em um primeiro momento, mudar esse comportamento. “Agora, se não resolver, a pessoa poderá usar suplementos”, conclui Deise. E, mais uma vez, sempre sob orientação profissional.

Três fake news que foram divulgadas sobre alimentação e coronavírus

Consumo de fontes naturais de vitamina C cura a Covid-19: uma mensagem enviada nos grupos de aplicativo alega que a vitamina C natural combate o novo coronavírus. Ela teria sido escrita por uma estudante chamada Laila Ahamadi, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Zanjan, que ficaria na China.

Segundo o texto, a enfermidade seria resultado de uma fusão entre os genes de cobra e morcego. A mensagem ainda indica que tomar água quente com rodelas de limão afastaria a chateação e até salvaria a vida dos atingidos.

Há várias informações incorretas aí, a começar pelo fato de que a Universidade de Zanjan fica no Irã, não na China. E a história da fusão de genes gera desconfiança por si só. Até o momento, nem foi confirmado qual animal serviu de intermediário para o novo coronavírus começar a atacar seres humanos.

De qualquer jeito, faltam evidências de que água quente com rodelas de limão ofereça qualquer proteção especial em relação ao novo coronavírus. Alimentos com vitamina C contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico, porém não são tidos como remédio.

Beber água potável a cada 15 minutos expele o novo coronavírus: esse líquido é fundamental para a saúde e o bom funcionamento do corpo. Manter-se hidratado, inclusive, é uma recomendação médica para pessoas afetadas por infecções.

No entanto, postagens citam que um médico japonês recomenda a ingestão de água a cada 15 minutos para expelir qualquer vírus por meio da urina e do suor. “O Sars-Cov-2 não é eliminado dessa forma”, contesta o infectologista Hélio Bacha.

Comer alho evita o contágio pelo coronavírus: pesquisas anteriores mostram que o alho tem componentes que auxiliam nos processos de defesa do organismo. Porém, não há evidência científica de que ele, sozinho, evite o novo vírus, também chamado de Sars-Cov-2. “E não existem estudos comprovando que quem come mais alho tem menos doenças”, arremata Hélio Bacha.

*Este conteúdo também usou informações disponibilizadas pela Agência Einstein.


 

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