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Desemprego causa depressão? Impactos emocionais da falta de trabalho

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Postado em 28/01/2021

Diante de altos índices de desemprego, conquistar uma posição no mercado de trabalho é um desafio ainda mais difícil. Além das tarefas árduas como elaborar um bom currículo, aplicar-se às vagas com frequência e preparer-se para as seleções, tudo isso em meio aos embaraços de estar desempregado, o mercado torna-se mais exigente quando mais pessoas buscam emprego e menos empresas contratam.
Portanto, nesse cenário, as pessoas desempregadas enfrentam uma série de dificuldades que prejudicam a busca de trabalho, principalmente quando o desemprego causa o adoecimento psicológico, como a depressão. De acordo com Bruno Fedri, psicanalista, especialista e mestre em Psicologia pela PUC/SP, doutorando em Psicologia pela Universidade de São Paulo, os impactos podem ser os seguintes:

Quais impactos emocionais o desemprego pode causar?
É importante entender que o trabalho é uma das formas de exercer cidadania; então, os efeitos negativos do desemprego podem ser diversos. Muitos psicólogos acreditam que a ocupação está associada à saúde do trabalhador. “Emprego significa também socialização, segurança, reconhecimento social e pode reforçar ao trabalhador a sensação de controle sobre sua vida”, afirma o especialista. Assim, a ausência do trabalho, somada às restrições financeiras e sociais impostas nessa situação, pode impactar diretamente as emoções da população. “O desemprego pode provocar sentimento de rejeição, isolamento e, por vezes, até levar o sujeito a se sentir silenciado e desajustado”, finaliza Fedri.

Como a depressão impacta a pessoa desempregada?
A depressão pode ser uma causa negativa do desemprego e é uma das maiores questões de saúde pública atualmente. Dados da pesquisa “Impactos do Desemprego: saúde, relacionamentos e estado emocional”, de 2017, apontam que 59% dos desempregados se sentem deprimidos ou desanimados; 63%, estressados ou nervosos; e 62%, angustiados. Além disso, sentimentos de privação de consumo (75%), ansiedade (70%) e insegurança de não conseguir emprego (68%) se destacam. O levantamento conclui que, além de trazer complicações à vida financeira, o desemprego prejudica o estado físico e emocional das pessoas.
 Segundo o psicanalista, “a depressão atinge frontalmente questões relacionadas à produtividade e à funcionalidade do sujeito e seu papel social. Uma vez instalada, a depressão restringe o nosso contato com o mundo e, por vezes, nos leva a crer que não há nada de positivo ou construtivo que possamos oferecer ao nosso redor”.

Existem grupos mais suscetíveis ao adoecimento por causa do desemprego?
Ao observar o comportamento prejudicial causado pelo desemprego, nota-se que alguns grupos sociais podem apresentar mais quadros de depressão. Em virtude do preconceito e da marginalização social que certos recortes populacionais enfrentam ao longo da vida, a entrada e a permanência no mercado de trabalho são mais desafiadoras, podendo oferecer maiores riscos de adoecimento. “Populações vulneráveis são invariavelmente mais suscetíveis porque carregam um histórico de exclusão e este perpassa também suas relações com o trabalho. Aqui, vale dizer, ressaltam-se mulheres, idosos, LGBTI+ (em especial transgêneros), pessoas com deficiência, soropositivos, entre outros”, explica Fedri.

Quais os sintomas e como diagnosticar a depressão no desemprego?
Em meio ao desemprego, uma série de sentimentos negativos podem invadir as emoções do profissional, mas entender o real estado de saúde mental e ficar atento aos sintomas são importantes para diferenciar a tristeza e o desânimo momentâneo de algo mais sério, como é a depressão. “A depressão possui uma dinâmica que envolve recolhimento e progressiva ausência de interesse pelo mundo exterior. Ela diferencia-se da tristeza por conta de sua permanência. 
Além disso, as motivações da depressão tendem a ser mais difíceis de serem enxergadas do que em relação à tristeza”, esclarece Bruno Fedri. Diante do quadro depressivo, a pessoa desempregada pode ter como consequência uma paralisação perante a vida profissional. “Podemos pensar que o que nos move a um emprego é também a noção de que temos algo para oferecer de produtivo e funcional. Se essa noção estiver submetida à crença de que não temos nada de construtivo para oferecer, pode levar o sujeito a desistir de sua procura e o sentimento de não pertencimento pode instalar-se, sendo um sinal importante que demanda auxílio”, complementa Fedri.

Como reverter o quadro de depressão e ter um novo começo?
Sobre a reversão do quadro depressivo no desemprego, o mestre em Psicologia explica que “a situação de desemprego pode se apresentar como uma possibilidade de repensar os próprios projetos e apostar em alternativas temporárias de ocupação, enquanto o trabalho que se almeja não for conquistado. Novas potencialidades podem ser desenvolvidas neste período e os recursos sociais destas pessoas, especialmente seus familiares, podem auxiliar, acolhendo quem está à procura de uma oportunidade e reconhecendo seus esforços. Desemprego não é sinônimo de fracasso”.
 Além disso, Fedri estimula que as pessoas afetadas busquem ajuda: “Se o isolamento é uma das consequências mais prejudiciais do desemprego, uma das alternativas seria a procura por ajuda especializada, no caso, grupos que oferecem apoio a pessoas nessa situação e que ofertam um lugar para que elas – que se sentem “sem lugar” por conta do desemprego – possam compartilhar suas experiências. No Instituto Sedes Sapientiae, por exemplo, existe um projeto que recebe pessoas de forma gratuita pessoas nessa situação.
 
Fonte: catho.com.br 
 

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