Postado em 27/12/2018
Treinamento de base corresponde à fase na qual o atleta se prepara para alcançar suas metas, sejam elas um recorde pessoal, uma distância mais longa ou um estilo de prova diferente.
Segundo o treinador de atletismo do SESI-SP, Rodrigo Alexandre Weber, esse período pode ser subdividido em dois: geral e específico. “No primeiro, o atleta deve praticar diferentes estímulos, além da corrida. Ele pode fazer bike, transport ou remo ergômetro, que também vão trabalhar a parte aeróbica, porém diferenciando a mecânica do movimento”, explica Weber.
Esses treinos devem ser feitos uma vez por semana para estimular a concentração, a coordenação e a resistência muscular.
Já a segunda parte volta a ter como foco o trabalho de força específico para a corrida, e por isso leva esse nome. Contudo, a preferência deve ser dada aos treinos de força em terrenos acidentados, tiros e rodagens um pouco mais longas.
Essa etapa inclui, também, exercícios de musculação e de técnicas de corrida, além de circuitos e saltos variados, para que o atleta ganhe potência.“Essa preparação vai ajudar o atleta a manter uma boa postura no futuro, evitando lesões e melhorando a eficiência da corrida”, complementa o treinador.
O treinamento de base é essencial, portanto, para que o corredor consiga se superar quando chegar no período de provas. “Um atleta que corre 10 km em um determinado tempo, por exemplo, não conseguirá baixar sua marca se não sofrer diferentes estímulos e se não tiver um bom treino de força e resistência durante a fase preparatória”.